Recados como a certeza de que por mais diferentes que achemos que somos, percebemos que afinal todos nós nos tornamos igualmente frágeis e vulneráveis a qualquer pandemia ou catástrofe que nos apareça.
Que os bens materiais são completamente inúteis quando somos impedidos de os utilizar, que os bens maiores que temos são a saúde e a paz de espírito.
Se perdemos algum dos nossos não remedeia pensar o que deveríamos ter feito, mas pensar o que iremos fazer quando alguém se afastar, saber porque o fez e como o podemos ajudar.
Dar todo o valor e prioridade à família, abraçá-los sempre que podermos, ouvi-los e mima-los só porque são o melhor das nossas vidas.
Devemos acreditar nas amizades sinceras, desprovidas de tudo para além de sentimentos verdadeiros alimentados continuamente e nunca deixarmos de dizer o quando gostamos delas ou apenas perguntar-lhes se está tudo bem ouse precisam de nós.
Este ano fomos afastados da família, dos amigos e de todas as pessoas com quem habitualmente cruzamos fisicamente, assim podemos perceber a falta que nos fazem os afetos, os abraços, o conforto de estar perto de alguém e ver no rosto as suas emoções.
Aprendemos que o melhor da vida é mesmo a Saúde e o Amor.
Que este ano nos traga tudo o que nos tirou em 2020 e não nos deixe esquecer o que realmente precisamos nas nossas vidas.
É com esta esperança que termino a reflexão do ano.
Esperança no futuro.
@Cristina Mestre
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